O tema foi um dos mais falados no período antes da ordem do dia da sexta sessão ordinária da Assembleia Municipal, que decorre no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

O mote foi dado pelo deputado António Andrade (Lene), que questionou a não inclusão de Mosteiros no plano do governo, tendo em conta que “Mosteiros é um concelho de vocação agrícola e que os resultados da campanha agrícola de 2018 não são positivos”.

O deputado apontou Relvas como exemplo, localidade “onde jovens, e não só, reclamam por criação de oportunidades de emprego” como forma de ultrapassar as dificuldades resultantes de uma campanha agrícola de pouco resultado.

Andrade lembrou que, a par de Mosteiros, só outros dois municípios foram excluídos do plano de mitigação. Sal e São Vicente, “que são municípios com base tributária e vocações diferentes do nosso.”

A bancada do MpD também abordou a questão. Dizendo acreditar que o município não foi “discriminado”, o deputado Francisco Barbosa Amado afirmou que “os critérios que levaram à exclusão de Mosteiros sãos discutíveis” e que, de facto, a pluviosidade registada não resultou em boa produção. “Se me perguntarem se as chuvas registadas traduziram em bom ano agrícola, respondo que não”, concluiu Barbosa Amado.

Em reação às intervenções dos deputados, o presidente da Câmara Municipal informou à Assembleia sobre algumas ações em curso com vista à promoção da agricultura de regadio no município, como forma de minimizar os efeitos do mau ano agrícola, destacando o incremento de parcerias com municípios portugueses com vista à promoção da Agricultura e da Pecuária no concelho.

GCI

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