Cais na Baía de Corvo: Primeiro-ministro admite que não há verba e que é preciso fazer estudos

Cais na Baía de Corvo: Primeiro-ministro admite que não há verba e que é preciso fazer estudos 25/06/2018 13:23Hs

Cais na Baía de Corvo: Primeiro-ministro admite que não há verba e que é preciso fazer estudos

Confrontado pela imprensa sobre as reais possibilidades de Mosteiros vir a ter uma infraestrutura portuária em Baía do Corvo, o chefe do governo respondeu que o executivo assumiu o compromisso de disponibilizar uma verba global de 350 mil contos para infraestruturas em cinco municípios, entre eles Mosteiros, mas que esta quantia “não será suficiente para a construção do porto de pesca”. “Não caberá dentro desta verba”, afirmou.

José Ulisses Correia e Silva esteve na manhã de sexta-feira,22, em visita aos Mosteiros. O primeiro-ministro foi recebido pelo presidente substituto da Câmara Municipal, Fábio Vieira, na localidade de Relvas onde decorrem obras de requalificação de um troço da via principal.

As comitivas do governo e da CM estiveram nas imediações da Baía de Corvo, tendo o presidente substituto da CM reiterado ao primeiro-ministro o desejo do município em ver ser erguida ali uma infraestrutura portuária.

Correia e Silva assegurou que o governo vai disponibilizar verbas para construção de arrastadouros em alguns municípios. Em Mosteiros, afirmou o governante, “é preciso fazer estudos” para ver a melhor localização dessa infra-estrutura (arrastadouro).

O primeiro-ministro advogou que “na Baia de Corvo vai ser necessária uma infra-estrutura de maior peso, um porto de pesca, que exige investimentos mais avultados”.

Não havendo verba de momento para suportar a construção do tão desejado porto de pesca, o chefe do executivo avançou que “há possibilidades de se realizar estudos técnicos para aferir a exequibilidade dessa obra”.

Correia e Silva afiançou que o governo está a mobilizar recursos específicos para a construção de portos de pesca, pelo que “Baia de Corvo, que aparentemente tem todas as condições, poderá ser contemplada”, ressalvando que “isso requer primeiro estudos técnicos”.

O primeiro-ministro esteve também em  Sumbango para conhecer de perto a situação do troço de estrada obstruído na sequência de inúmeros deslizamentos de rocha e na instância balnear de Beco e na rua pedonal Nha Meissanta, na cidade de Igreja, locais com obras em andamento no quadro da requalificação da orla marítima e do centro da cidade.

GCI

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