A criação do Fundo Municipal de Emergência Social, com um montante inicial de 2 mil contos, foi uma das principais medidas sociais tomadas pela Vereação de Mosteiros na reunião extraordinária, a terceira desde o início do surto do novo coronavírus, realizada na manhã desta terça-feira, 7, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.
Com a criação deste Fundo Municipal de Emergência, a Câmara Municipal vai contribuir para “aliviar o sofrimento” das famílias mais vulneráveis durante o período de quarentena.
O Fundo vai permitir também superar alguns constrangimentos gerados pelo programa de assistência alimentar do governo que, através da distribuição de cestas básicas pela FICASE, deixa de fora um número significativo de famílias desfavorecidas.
Fundo Municipal de Emergência Social
O Fundo Municipal de Emergência Social para fazer face aos efeitos do novo coronavírus sobre as famílias de baixa renda arranca com dois milhões de escudos cabo-verdianos e vai funcionar através da concessão de vales-cheque às famílias, conferindo-lhes maior autonomia e liberdade na escolha dos géneros alimentares, conforme as suas necessidades.
Os vales-cheque são de 2000 escudos (para famílias com até 3 agregados), 4000 escudos (destinados a famílias com entre 4 e 7 agregados) e 6000 escudos (para famílias com 8 a 11 membros) e têm a validade de um mês.
Esta medida vai ter impacto também junto dos comerciantes locais, na medida em que os géneros alimentares vão ser adquiridos localmente, sendo os vales-cheque utilizáveis apenas nos estabelecimentos comerciais das localidades do munícipe beneficiário, salvo segunda ordem.
GCI