Junho, o mês dos santos populares, vai ser diferente este ano, devido à Covid-19. Sem as tradicionais celebrações, as datas dedicadas a santos vão ser vividas nas comunidades de forma simbólica.
O dia de Santo António, feriado municipal, é, tradicionalmente, o ponto alto das festas juninas nas terras do café. Este ano, por conta das restrições impostas pelas autoridades, central e municipal, em decorrência do surto do novo coronavírus, as festas foram canceladas.
Os desfiles de canizade. Os cortejos do balaio. As tardes de pilom (pilão). Os bailes populares. Tudo foi cancelado, por implicar no ajuntamento de várias dezenas de festivaleiros.
Não obstante, nas comunidades, bandeiras brancas, içadas no topo das casas dos festeiros, indicam que a festa em honra a Santo António mantém-se viva. Sem muita pompa, as comemorações vão resumir-se a uma celebração religiosa restrita e à tradicional oferta de refeição (pequeno almoço, almoço ou jantar, consoante a tradição de cada festeiro) em pagamento de promessas a Santo António.
O mesmo deverá acontecer com as outras festas populares dedicadas a santos, atendendo às restrições impostas pelo governo no âmbito do combate à covid-19.
GCI