Eco-turismo: Projeto FATA chega ao fim “com ganhos assinaláveis”

Eco-turismo: Projeto FATA chega ao fim “com ganhos assinaláveis” 29/06/2019 14:18Hs

Eco-turismo: Projeto FATA chega ao fim “com ganhos assinaláveis”

A ONG italiana, promotora do projeto, é a Câmara Municipal de Mosteiros, a direção do Parque Natural do Fogo e a Associação dos Guias Turísticos de Chã das Caldeiras, enquanto correquerentes, procederam na tarde desta sexta-feira,27, em São Filipe, ao encerramento formal do projeto FATA - Fogo, Água, Terra, Ar.

A cerimónia foi presidida pela embaixadora da União Europeia em Cabo Verde. Carlos Fernandinho Teixeira representou as autarquias no ato.

A representante máxima da EU no nosso país considerou que o projeto teve ganhos assinaláveis e que “daqui a alguns anos as pessoas que beneficiaram das ações do projeto vão avaliar melhor o seu impacto”, sendo por agora “necessário capitalizar os resultados para que as pessoas que beneficiaram das formações e participaram no projeto continuem a trabalhar com o mesmo objetivo e possam ser multiplicadores na transmissão das mensagens”.

Discursando em representação das autoridades municipais da ilha, o presidente da Câmara Municipal de Mosteiros considerou que “FATA inaugurou um novo ciclo de implementação de políticas públicas turísticas a nível da ilha”.

Carlos Fernandinho Teixeira afirmou que, “neste novo ciclo, todos os atores sociais foram chamados não só na implementação dessas políticas, mas participando ativamente na sua formulação, monitorização e avaliação.”

Apontando como exemplo a realização de mesas de diálogo, o autarca advogou que um dos grandes ganhos do projeto FATA para a ilha, em matéria de definição das grandes opções no turismo, foi “essa criação de espaços de diálogo, debate e partilha de conhecimentos e know-how entre os principais atores de desenvolvimento social e económico do Fogo”.

Congratulando-se com o facto de esta iniciativa estar alinhada com o atual paradigma de governação, o autarca enfatizou a “necessidade de ilha desenvolver um turismo sustentável, através da diversificação de ofertas turísticas com base nos recursos endógenos e a prestação de um serviço com altos padrões de qualidade”, fazendo notar a “grande contribuição” que o projeto FATA já deu neste sentido, através de várias ações formativas realizadas ao longo de três anos.

Carala Cossu, representante da COSPE, aproveitou o momento para enfatizar todo o trabalho feito durante esse período de implementação do projeto FATA, considerando que “um dos principais resultados foi a implementação da mesa de diálogo que ajuda a sociedade civil e as instituições locais a elaborar planos e iniciativas desse movimento, assim como a rede Natour-Fogo.

 

Financiado pela União Europeia, o projeto FATA  resultou da parceria entre a ONG COSPE, a Câmara Municipal de Mosteiros, envolvendo também a região italiana de Veneto, a associação de Guias Turísticos de Chã de Caldeiras, a direção do Parque Natural do Fogo e Planet Viaggi.

Orçado em 576 mil euros, pouco mais de 63 mil contos, contou com 75 por cento de recursos da União Europeia e 25 dos promotores.

GCI | Foto: Inforpress

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