Os deslizamentos de rocha que provocaram a obstrução do anel principal da estrada nacional de Sumbango ocorreram no dia 15 de Junho.

Face à situação, o governo, através do Instituto de Estradas (IE) fez deslocar uma equipa técnica a Mosteiros que propôs a limpeza do talude em toda a extensão do local atingido, de modo a garantir a segurança na circulação após o levantamento da interdição da via.

As autoridades centrais ordenaram na altura que não se fizesse qualquer intervenção no sopé daquele talude, até à chegada de uma máquina pesada preparada para trabalhar no local.

Uns dias depois (4 de Julho), o presidente do IE, Eduardo Lopes, garantiu que já se encontrava no país “uma escavadora hidráulica de longo alcance” para dar início aos trabalhos no anel principal da estrada nacional de Sumbango.

Os trabalhos de limpeza começaram em meados deste mês. Na altura, o IE garantiu que a estrada estaria transitável no final do mês de Julho.

Volvidos 45 dias, a população da zona norte, que, a 5 de Julho, saiu às ruas em manifestação, continua isolada. Os habitantes de Rocha Fora, Aldeia, Ribeiro do Ilheu e Atalaia têm utilizado o caminho vicinal de Fajãzinha para chegar à zona baixa e ao centro do concelho.

Com as obras no talude ainda em execução, a população manifesta-se preocupada, pois a época das chuvas já começou e, dentro de pouco mais de um mês, terá início o novo ano letivo.

A Câmara Municipal recebe esta terça-feira, 31, o presidente do IE para mais uma visita de trabalho. Eduardo Lopes e os responsáveis autárquicos vão deslocar-se ao local para inteirar-se do andamento dos trabalhos.

Após esta visita, as autoridades deverão pronunciar-se sobre o andamento das obras, a provável data de sua conclusão e o prazo para a reabertura do troço de estrada afetado pelos deslizamentos de 15 de Junho.

GCI

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