Em missiva dirigida ao Ministério das Infraestruturas, Ordenamento do Território e Habitação (MIOTH), a Câmara Municipal dos Mosteiros mostra-se extremamente preocupada com a situação do troço de estrada de Sumbango, onde, "desde o dia 5 deste mês, tem-se registado desabamentos constantes de rocha, o que tem condicionado a circulação de viaturas".
A autarquia mosteirense entende ser "inadiável tomada de medidas pelas autoridades nacionais com responsabilidade nesta matéria, porque trata-se de uma estrada nacional, sendo da responsabilidade do poder central a sua manutenção".
A CMM explica que até este momento tem garantido a limpeza possível da rocha de Sumbango e a desobstrução da via, mas que é necessária uma intervenção de fundo, atividade impossível de ser suportada pelo Tesouro Municipal.
"Segundo informações do empreiteiro que tem trabalhado em conjunto com a Vereação de Mosteiros na limpeza da via, os constantes desabamentos representam perigo para os transeuntes, pondo em risco vidas humanas, pois há já sinais de fissuras na estrada e no muro de proteção, podendo ceder a qualquer momento", escreve a Câmara em nota enviada ao governo, com conhecimento do Instituto de Estradas e dos deputados da Nação pelo círculo do Fogo.
Diante desta situação, a CMM advoga ser de "extrema urgência a intervenção no troço de estrada de Sumbango" e reitera o apelo ao governo e ao Instituto de Estradas no sentido de se encontrar uma solução duradoura para este problema.
Esta via (F-201, conhecida por estrada de Rotcha Sumbango) liga as localidades da zona norte (Rocha Fora, Aldeia, Ribeira do Ilhéu e Atalaia) ao centro e o concelho do café ao município de São Filipe pelo norte.
A sua paralisação deixa centenas de famílias isoladas e dezenas de estudantes impossibilitados de se deslocarem à escola.
No início desta semana um autocarro escolar foi atingido naquele troço de estrada por uma pedra caída da rocha de Sumbango. Felizmente não se registou danos.
GCI